A proteína excepcionalmente doce extraída do fruto katemfe – a taumatina – vem despertando cada vez mais interesse entre os fabricantes. Graças à sua origem natural, poder de adoçar em doses mínimas e contribuição calórica insignificante, o ingrediente tornou-se peça-chave para quem quer reformular produtos de forma mais saudável sem abrir mão do sabor.

Entre as principais finalidades, destaca-se o uso como adoçante hipocalórico. Basta uma pitada para conferir o doce ideal em bebidas, laticínios, sobremesas e confeitos – uma vantagem que permite redigitar rótulos com “menos açúcar”. Quem aposta em refrigerantes diet e snacks light, por exemplo, consegue reduzir carboidratos e glicemia sem comprometer o paladar.

O diferencial, porém, não para por aí. A taumatina é um potente intensificador de sabores: realça notas frutadas ou salgadas e, ao mesmo tempo, mascara amargores indesejados. Protein powders, alimentos fortificados e soluções funcionais ganham em palatabilidade, virando opções fáceis de aderir no dia a dia.

No segmento de chicletes, o ingrediente se destaca pela liberação gradual de doçura e retrogosto alongado, garantindo frescor por mais tempo. Pastas e enxaguatóri­os bucais também levam a proteína ao cesto de formulação para tornar o momento da higiene mais prazeroso.

A farmacêutica, por sua vez, aproveita a capacidade de mascarar sabores ruins para melhorar a adesão de pacientes a medicamentos amargos ou de textura desagradável.

Outro ponto forte é a estabilidade da taumatina. Seja no calor do forno industrial, no processo de pasteurização ou em formulações ácidas para o mercado de bebidas, a proteína mantém sua doçura e propriedades sensoriais intactas.

À medida que consumidores priorizam ingredientes naturais e rótulos limpos, a taumatina emerge como aliada estratégica. Com versatilidade, benefícios à saúde e status GRAS (geralmente reconhecido como seguro) em vastas regiões, o ingrediente se consolida como motor de inovação na indústria de alimentos e bebidas.