A eficácia e a segurança de qualquer medicamento dependem diretamente da qualidade dos ingredientes farmacêuticos ativos (APIs). No caso do Cloridrato de Vilazodona (CAS: 163521-08-2), compreender suas características químicas e os rigorosos padrões de qualidade exigidos é fundamental para todos os elos da cadeia, da produção ao uso clínico.

Este API é comercializado sob a forma de pó branco ou levemente amarelado. A identificação química é confirmada por meio espectroscopia no infravermelho (IR) e cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), testes que garantem tanto autenticidade quanto alto grau de pureza. Para fins farmacêuticos, o teor usual de pureza deve ser superior a 99 %, assegurando que a substância ativa seja potente e isenta de contaminantes que possam comprometer a terapia ou a segurança do paciente.

Outro parâmetro observado é o teor de água, normalmente limitado a 1,00 %. Metais pesados, por sua vez, possuem limites máximos que obedecem às monografias das principais farmacopeias internacionais, impedindo a presença de elementos tóxicos. A análise de resíduo de ignição — que avalia a quantidade de impurezas inorgânicas — deve resultar em no máximo 0,10 %.

A determinação de substâncias relacionadas merece destaque especial, pois mede impurezas formadas durante a síntese ou possíveis produtos de degradação. Os limites preconizados costumam ser de 0,50 % para qualquer impureza individual e 1,00 % para o total de impurezas, exigência vital para garantir estabilidade e perfil de segurança do medicamento acabado.

Os fabricantes do API de Cloridrato de Vilazodona aderem a essas especificações rigorosas, assegurando amplo controle de qualidade. Os testes analíticos, repetidos em lotes sucessivos, evidenciam o compromisso com segurança que é exigido para APIs destinados ao tratamento de condições como o Transtorno Depressivo Maior.