A segurança do paciente passa também por entender como os anestésicos afetam órgãos vitais. O sevoflurano, anestésico volátil amplamente empregado, é metabolizado e tem sido estudado quanto aos seus efeitos sobre rins e fígado. Compreender essas interações é imprescindível para uma prática clínica bem informada.

No fígado, o sevoflurano sofre metabolização menor do que agentes mais antigos como o halotano. A rota principal é catalisada pelo citocromo P450 2E1, originando fluoreto inorgânico e hexafluoroisopropanol (HFIP. Embora raros casos de lesão hepática dependente do fármaco tenham sido descritos após exposição ao sevoflurano, esses eventos são pouco frequentes. A droga é considerada de baixo risco hepatotóxico. Durante a anestesia com sevoflurano, o fluxo sanguíneo hepático total e o suprimento de oxigênio costumam se manter adequados, pois o agente tende a aumentar a irrigação hepática, mesmo com ligeira redução no fluxo portal.

No sistema renal, a resposta merece atenção. O sevoflurano pode diminuir o fluxo sangüíneo renal, e o ponto crítico é a possível formação do ‘Composto A’ quando o agente reage com absorventes de CO₂. Em estudos animais, o Composto A induziu nefrotoxicidade, sobretudo em exposições prolongadas ou sob fluxos baixos de gás fresco. Por isso, recomenda-se manter fluxos mínimos de 2 L/min em cirurgias longas e cautela extra em pacientes com disfunção renal prévia. Apesar de não haver evidência robusta de toxicidade renal significativa em humanos com o uso usual, o reconhecimento dessas interações é essencial.

Para os profissionais que necessitam adquirir o anestésico, é crucial contar com fornecedores confiáveis de sevoflurano para garantir qualidade e segurança do produto. Na hora de comprar sevoflurano, deve-se verificar a conformidade a padrões rigorosos, como o grau USP. Ao dominar as vias metabólicas e os possíveis efeitos sobre os órgãos, clínicos podem otimizar o uso do sevoflurano e assegurar o bem-estar do paciente durante o ato anestésico.