O ácido nicotínico, forma ativa da vitamina B3, constitui um composto indispensável nos setores farmacêutico, de alimentação animal e cosmético. Produzi-lo de maneira eficiente e sustentável é um desafio central da indústria química, donde surgem avanços constantes. Durante décadas, a rota sintética química prevaleceu, mas, nos últimos anos, métodos enzimáticos, ou biocatalíticos, ganharam tração acelerada. A seguir, comparamos prós e contras de cada estratégia, contextualizando o progresso alcançado em tecnologias dedicadas à produção desse ácido.

A síntese clássica, de base química, recorre a temperaturas elevadas, condições agressivas e catalisadores metálicos, o que acarreta custos ambientais e operações complexas de descarte. Processos como ammoxidação ou oxidação em fase líquida geram o produto em grandes volumes, mas exigem equipamentos especializados e rigoroso gerenciamento de resíduos. Por esses motivos, embora madura, a rota química continua sendo objeto de otimização para atender a demanda crescente de compra de ácido nicotínico.

Em contrapartida, a síntese enzimática propõe-se como alternativa verde e selectiva. Enzimas como nitrilases e amidases transformam substratos acessíveis — por exemplo, 3-cianopiridina ou nicotinamida — em ácido nicotínico sob condições brandas. A abordagem resulta em menor geração de resíduos, elevada conversão e excelente seletividade. Para superar limites de tolerância a substrato e cinética lenta, laboratórios têm recorrido à engenharia genética e à tecnologia de síntese de compostos finos. Nitrilases mutantes, desenhadas por computador, alcançaram aumentos expressivos de rendimento e eficiência catalítica.

A escolha entre as rotas química e enzimática depende de fatores como escala pretendida, grau de pureza, custo e pegada ambiental. Cada dia que passa, a síntese enzimática consolida-se como caminho sustentável para fornecer vitamin B3 powder ou ácido nicotínico grau farmacêutico em larga escala.

Em resumo, a inovação constante em ambas as rotas reafirma a relevância do ácido nicotínico na cadeia industrial. A migração gradual para a biocatálise reflete um salto qualitativo na fabricação química moderna, alinhado à crescente exigência de práticas produtivas mais limpas.