O estresse oxidativo — quando há desequilíbrio entre radicais livres e as defesas antioxidantes do corpo — é um dos principais motores do envelhecimento celular e de doenças crônicas. A pterostilbeno (PTS), um antioxidante natural potente, contracena esse processo eficazmente, sustentando a saúde celular e promovendo uma vida saudável por mais tempo.

A ação da pterostilbeno parte da combinação de mecanismos diretos e indiretos. Ele age de forma direta, “abocanhando” moléculas reativas como a espécie reativa de oxigênio (ROS) superóxido (O2−) e o peróxido de hidrogênio (H2O2). Isso evita que elas causem danos a DNA, proteínas e lipídios.

Paralelamente, o composto sinaliza para dentro da célula, realçando o próprio sistema de defesa antioxidante. A via nuclear Nrf2 é seu principal canal: uma vez despertada, essa via eleva drasticamente a expressão de genes protetores como heme-oxigenase-1 (HO-1) e NAD(P)H:quinone oxidoreductase 1 (NQO1). O resultado é um “escudo” endógeno extra contra agressões oxidativas.

Estudos já comprovaram o efeito da PTS em diversos modelos. Em células endoteliais da retina humana, a redução de ROS foi significativa; em ratos diabéticos, a substância abrandou marcadores de estresse oxidativo. Há evidências, ainda, de proteção contra danos neurodegenerativos e benefícios para olhos, coração e fígado.

A maior biodisponibilidade da pterostilbeno em relação ao resveratrol torna a diferença prática ainda mais visível: menores doses conseguem níveis mais altos e duradouros no organismo, oferecendo barreira reforçada frente ao dano oxidativo. Dessa maneira, a pterostilbeno surge como aliada estratégica para manter a integridade celular e envelhecer com saúde.