A Ivermectina é um medicamento potente, amplamente comprovado no tratamento de infecções parasitárias e com potencial crescente em outras áreas. Para colher seus benefícios de forma segura e eficaz, é fundamental conhecer o uso correto: dosagens apropriadas, efeitos colaterais possíveis e medidas essenciais, sempre sob orientação médica ou veterinária.

O mecanismo de ação da ivermectina é altamente específico, alvejando apenas parasitas e afetando minimamente as células humanas ou animais nas doses terapêuticas, o que explica o seu perfil de segurança da ivermectina. Em humanos, a dosagem é calculada estritamente conforme a infecção tratada e o peso corporal do paciente. Em casos de oncocercose, por exemplo, costuma-se indicar uma única dose oral de 150 microgramas por quilo de peso; outras parasitoses podem exigir esquemas distintos.

Veterinariamente, o uso de ivermectina veterinária também exige dosagem precisa, que varia conforme espécie, peso do animal e parasito-alvo. As formulações são múltiplas — comprimidos, injetáveis ou pour-on — e apenas o veterinário pode definir a apresentação e a quantidade corretas para evitar subdoses ou superdoses que comprometam a eficácia ou desencadeiem reações adversas.

Por mais que seja considerada segura, a Ivermectina pode causar efeitos colaterais. Em humanos são relatados tonteiras, prurido, náuseas ou diarreia. Nos animais, esses efeitos variam muito: letargia, vômito e até alterações neurológicas em raças sensíveis ou quando superdosada. Conhecer esses riscos permite buscar atendimento veterinário sem demora.

Precauções não negociáveis devem ser observadas. Diretrizes de segurança proíbem taxativamente o uso de formulações veterinárias para fins humanos, pois apresentam concentrações inadequadas e excipientes que podem ser tóxicos. Pessoas com hipersensibilidade conhecida ao princípio ativo devem evitá-lo. Gestantes e crianças pequenas exigem avaliação médica específica antes de qualquer administração.

Além disso, estudos exploram o potencial da Ivermectina no controle de vetores, como o mosquito Anopheles, graças ao seu efeito mosquitocida direto. Ainda assim, pesquisas continuam para identificar a dose ideal e garantir a segurança dessas novas aplicações. Enquanto isso, recomenda-se seguir rigorosamente a evidência científica e as orientações de profissionais qualificados.

Em suma, a Ivermectina continua sendo uma ferramenta valiosa tanto na saúde humana quanto animal. Seguir rigorosamente as dosagens recomendadas, reconhecer possíveis efeitos adversos e atender a todas as precauções é o caminho para utilizar o medicamento de forma segura e eficaz, protegendo a saúde de pacientes e animais.